segunda-feira, 9 de julho de 2012


Outra forma muito encontrada, é como fonte de calor direta, tendo sua aplicação em aquecedores de água, como uma das mais utilizadas.
A energia solar constitui-se em um processo de geração de energia limpa, segura, silenciosa, que não utiliza peças móveis e tem seu custo operacional extremamente baixo, além de ser uma fonte inesgotável.
São muito utilizadas em regiões isoladas como áreas rurais, na Amazônia, em bóias de sinalização marítima, em telecomunicações, sistemas de segurança entre muitas outras aplicações.

COMO FUNCIONA?
Um sistema básico de aquecimento de água por energia solar é composto de placas coletoras solares e reservatório térmico (Boiler).
As placas coletoras são responsáveis pela absorção  da radiação solar.
O calor das placas é transmitido para a água que circula no  interior de suas tubulações.
O reservatório térmico é um recipiente para armazenamento da água aquecida. São cilindros de cobre ou inox, isolados termicamente com poliuretano expandido sem CFC.
Desta forma, a água permanece aquecida   e pronta para o uso a qualquer hora do dia. 
Economize Energia




Parece pouco e é, mas quando o consumo se dá de forma continua, isto é, o equipamento fica continuamente ligado, ou em outras palavras, ele nunca é desligado, o resultado é uma parcela considerável de consumo ao longo do mês.

O uso racional de recursos deve ser uma atitude sensata do ser humano e das instituições.
Maquete Rio + 20


Desde a era industrial, o ser humano não deixou de criar invenções para aumentar o desenvolvimento, movimento contínuo que se repete até os dias de hoje. Em contraposição a esta sociedade do bem-estar foram exauridas matérias-primas da natureza, entre elas as fósseis que impulsionaram o crescimento da humanidade.
Há décadas cientistas e ecologistas advertem sobre as dramáticas conseqüências que o abuso do consumo da energia procedente destas matérias está gerando ao ambiente, e a necessidade de que sejam substituídas por outras mais limpas e seguras.
Por isso, reconhecendo a importância da energia para o desenvolvimento sustentável, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o ano 2012 o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.
Energia Presente e Futuro



Hoje a evolução da humanidade permite-nos a possibilidade de produzir células fotovoltaicas, materiais capazes de converter diretamente a luz solar em energia elétrica, sendo este um dos sistemas mais promissores na busca de fontes sustentáveis e renováveis de energia limpa, com custos relativamente acessíveis a uma maioria da população.
Escolha Consciente



As pessoas têm que fazer uma escolha consciente sobre quais são as melhores fontes disponíveis, se são renováveis, por exemplo. As escolhas que cada lar faz no consumo de energia têm impacto em tudo. É possível reduzir o impacto que o consumo de energia tem no ambiente apenas modificando nossas escolhas de vida.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Energia sustentável ao alcance de todos


Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande, criam projeto para transformar lama em energia


O vídeo apresenta a ideia de criar uma Unidade de Tratamento de Sedimentos de Dragagem, o primeiro projeto no país a gerar energia elétrica a partir da lama.
No entanto, é possível usar o material para trazer benefícios à população e, simultaneamente, evitar riscos ambientais quando estes são devolvidos ao oceano. 

Brasil é referência mundial em energia sustentável

Publicado em 06.06.2012, às 19h30

Das três metas definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem alcançadas até 2030, dentro da iniciativa Energia Sustentável para Todos (Sustainable Energy for All – SE4ALL), o Brasil é exemplo para o mundo em duas, disse à Agência Brasil o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), Nivalde de Castro.

A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou que o ano de 2012 será o Ano Internacional da Energia Renovável para Todos. A iniciativa SE4ALL é liderada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que reforçará as três metas durante a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). A Rio+20 começa na próxima quarta, no Rio de Janeiro, e terá a energia renovável como um dos temas debatidos.

As metas da SE4ALL são garantir acesso universal a serviços modernos de energia; dobrar o índice de energia renovável no mix de desenvolvimento global e dobrar o índice global de melhoria em eficiência energética.

Nivalde de Castro destacou que na meta relativa à garantia de acesso universal a serviços modernos de energia, o Brasil tem hoje o Programa Luz para Todos, que visa a universalização do acesso de energia elétrica para todas as famílias brasileiras. “O Brasil conseguiu um avanço muito grande nos últimos oito ou nove anos. Nesse aspecto, o Brasil tem que ser copiado”.

Sobre a meta de dobrar o índice de energia renovável, Castro explicou que o Brasil “é campeão” no que se refere à participação da energia renovável na matriz energética nacional. “Só está abaixo da Noruega, que não tem a dimensão continental, econômica e demográfica do Brasil. Nesse aspecto, o Brasil também serve de exemplo”, disse.

O coordenador do Gesel explicou que a própria política energética brasileira, ao priorizar as hidrelétricas e as energias renováveis, vai garantir a manutenção desse diferencial competitivo que o Brasil possui em relação a outros países.

Sobre a terceira meta entretanto, que se refere à melhoria da eficiência energética, Nivalde de Castro admitiu que o Brasil talvez tenha que fazer um esforço maior. É preciso, salientou, melhorar a eficiência energética, principalmente do ponto de vista do consumo industrial e residencial. Mesmo assim, ele destacou o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que objetiva promover a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica, com eliminação dos desperdícios e redução de custos.

Em termos, porém, de consumo per capita e eficiência energética das residências e indústrias, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer, na análise do professor da UFRJ. Esse caminho passa pela simplificação dos programas nacionais de eficiência energética. “Eles [os programas] ainda carecem de uma objetividade maior“.

De acordo com informação da assessoria do evento sobre Energia Sustentável para Todos, entre os anúncios a serem feitos durante a Rio+20, destacam-se os compromissos assumidos por governos e empresas globais em apoio ao SE4ALL. A iniciativa ocorrerá no dia 21 deste mês, a partir das 15 h, no Pavilhão 3 do Riocentro, localizado em Jacarepaguá, zona oeste da cidade. Antes, no dia 19, será realizado o Rio+20 Dia da Energia, também no Riocentro, a partir das 9h30.

De acordo com dados da ONU, mais de 3 bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento dependem da biomassa tradicional e do carvão para cozinhar e para se aquecer e 1,5 bilhão de pessoas ainda vivem hoje sem eletricidade.
Fonte: Agência Brasil

Energia "A sustentabilidade na prática "
 A relação entre a matriz energética e o ambiente é apontada por especialistas como um dos aspectos mais complexos em países em desenvolvimento, caso do Brasil. Em um trabalho apresentado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) o proprietário da consultoria Soma – Soluções em Meio Ambiente, Paulo Procópio Burian, explica que a partir da década de 1990 o consumo de energia crescia cerca três vezes em relação à expansão populacional. A partir de então, especialistas indicam que as empresas do setor que não se preocupam com a sustentabilidade de sua atividade não sobreviverão.

Como a sustentabilidade não se restringe apenas à questão ambiental, os players do segmento são beneficiados quando comprovam a eficiência de suas ações dentro de um sentido mais amplo. O programa de investimentos da Companhia Energética do Ceará (Coelce) – empresa do Grupo Endesa Brasil – receberá, até 2009, investimentos da ordem de R$ 650 milhões.

O programa da Coelce compreende expansão, modernização e melhorias no sistema elétrico, distribuídas nos municípios que compõem sua área de concessão, no estado do Ceará. As obras, iniciadas em 2007, têm caráter de desenvolvimento regional e de geração de empregos e ainda promete a compra de equipamentos de fornecedores nacionais.

Ética, Energia e Consumo Sustentável
20 de Outubro de 2003.
Publicad
o por Equipe Eco Viagem
Por Domingos Bernardi Neto

Todo e qualquer produto que consumimos gasta energia. Energia para produção – desde sua origem, transporte, acondicionamento, embalagem, divulgação etc, e até mesmo nosso próprio deslocamento para adquiri-lo.
Aliás, temos de acumular energia – pelo nosso trabalho –o que trocamos por dinheiro para podermos consumir.
Desta maneira, constantemente acumulamos e consumimos energia ainda que indireta – pelo consumo. Quem porventura acumular mais energia, terá mais capacidade para gastar, ou seja, estará potencialmente e oportunamente apto a usar a energia acumulada. A aptidão expõe a decisão para o consumo.
Países desenvolvidos vêm provando um aumento calórico substancial em sua faixa etária mais jovem de população. Talvez pela ansiedade dirigida ao consumo e aos apelos publicitários constantes promovidos pelos meios de comunicação.
A energia move-se pela matéria e a matéria circula pela ação da energia. A Terra recebe uma quantia relativamente fixa de energia proveniente do Sol e esta energia seria supostamente a bagagem que deveríamos carregar em nossa viagem.
A política atual da maioria dos países prega a redução do consumo de energia, principalmente a derivada da queima de combustíveis fósseis. Combustíveis fósseis representam energia acumulada durante milhões de anos pelo planeta e que são na verdade um excedente calórico para todos os sistemas vivos. Reduzir seu uso significa equilibrar nossas necessidades com o que se recebe externamente.
No entanto, este exemplo não encontra amparo na política dos países hegemônicos. Estes consomem segundo dados do WRI 20% a mais do que o planeta pode acumular. Um dos efeitos desse excesso é o efeito estufa. Consumo sustentável implica, portanto, conceder à Terra uma chance de equilíbrio, reduzindo ou otimizando o gasto com a energia compatível de sua produção ou capacidade de absorção.
Compatibilizar o consumo com o gasto de energia depende dos recursos disponíveis – recursos naturais e tecnológicos – e de sua sociabilização. Não podemos interferir ou esgotar os recursos naturais comuns tais como a água ou nossa condição climática de bem estar, o que nos levaria a uma competição intraespecífica. Daí a necessidade de compatibilizar nosso consumo com o meio ambiente.
Da mesma forma, se trocamos nossos bens e serviços por dinheiro e este representa energia, temos de contabilizar nossa interferência no meio quando pensarmos no preço justo pelo nosso trabalho.
O século XX foi marcado como o século da expansão e consolidação do capitalismo, enquanto regime político-econômico predominante no mundo. Com a rápida troca de informações via web iniciou-se a globalização. Tanto o avanço político, quanto o avanço técno-cultural decorrente foram movidos, entre outras, por duas aspirações humanas permanentes: o conforto e a liberdade.
Conforto e liberdade implicaram numa expansão no uso de recursos naturais, uma vez difundidos os padrões ocidentais de consumo, atingindo diretamente os principais Biomas terrestres, enquanto ilhas sintrópicas, no que se refere aos insumos e externalidades humanas.
O uso de recursos naturais e o consumo estão intrinsecamente ligados, pela exploração intensa, devido à rapidez das descobertas oriundas da tecnologia e da ciência, aliadas à informação.
Nesse contexto, o consumo desenfreado nos países desenvolvidos (padrões de consumo no mundo desenvolvido) e em desenvolvimento gera a busca desmedida aos recursos naturais causando degradação e pobreza, devido ao imediatismo econômico e à fragilidade das relações de trabalho, agora globalizadas.
Por outro lado, a partir da década de 70 (Conferência de Estocolmo 1972), ficou marcada internacionalmente a tomada de consciência ambiental pela sociedade que, por sua vez, pressionou as empresas para o reconhecimento de sua responsabilidade com o tipo e intensidade de interferência sobre o meio ambiente, forçando a busca por
alternativas de gestão de caráter ambiental que pudessem minimizar impactos negativos.Reconheceu-se também, neste processo, a importância da Biodiversidade, enquanto reserva estratégica da humanidade.
A busca por tecnologias “ambientalmente corretas” e “economicamente viáveis” têm ocorrido de maneira crescente, tornando-se meta gerencial das empresas. Com a sociedade cada vez mais preocupada e interessada nas questões ambientais, o passo seguinte foi a adoção de mecanismos que pudessem dar a garantia ao consumidor que seus produtos, e os processos envolvidos na sua manufatura, levavam em conta as questões ambientais e sociais.
O aumento da consciência ambiental que se assiste nos últimos anos tem sido acompanhado por efeitos nos mercados consumidores de produtos e serviços. Estes efeitos têm, com freqüência, se apresentado na direção de
uma crescente demanda por informação, da parte dos consumidores, sobre os aspectos ambientais envolvidos nas suas decisões de consumo, ou seja, a decisão de compra o consumidor é influenciada por considerações
ambientais, o que expõe a responsabilidade social das empresas.
Atualmente, a responsabilidade social das empresas é tema de discussões e investimentos. No entanto, questões ambientais envolvem fatores ecológicos, econômicos e principalmente sociais. Condições econômicas, ecológicas e sociais favoráveis constituem a base fundamental para a sustentabilidade. Os princípios e
critérios que norteiam a decisão das empresas na aquisição e manufatura de produtos deve levar em conta não apenas as conseqüências do processo industrial, mas também todo o ciclo de vida desses produtos.
E o consumidor? Qual o papel desempenhado pelo principal interessado nas questões ambientais? Qual a relação entre sua escolha e o processo de degradação do ambiente?
Consumir nem sempre é uma decisão unitária, pois os meios de propaganda induzem o consumidor ao ato impensado quase sob alienação. Hoje as pessoas viajam para as todas as partes do globo ao simples toque de
alguns botões, e, não sabem sequer o que acontece com sua vizinhança quanto mais com o ambiente, este sim a cada dia mais fragmentado e alterado.
Convém, entretanto uma reflexão, pois o momento é propício a concepção do que seria um verdadeiro consumo sustentável, ou melhor, um consumo pró-ativo. Queremos o fim das intenções para a guerra - em tese: queremos que os países desenvolvidos reduzam seus padrões de consumo - por diversos motivos desde o efeito estufa ao disseminar dos transgênicos da dependência. Melhor opção talvez seja mostrarmos como reduzir o consumo.
Podemos iniciar abastecendo nossos automóveis apenas com empresas que tenham algum comprometimento ético em relação ao ambiente, até que automóveis movidos a ar comprimido invadam nossas concessionárias.
Enquanto isso podemos escolher marcas de automóveis cujas montadoras tenham também uma postura ética não só em relação a guerra ou seja, não demonstrem a vontade de exaurir os estoques de petróleo para destiná-lo à atmosfera e é claro as marcas provenientes de alguns países industrializados não seriam nossas marcas escolhidas.
Poderíamos pensar com mais critério na redução proposital de consumo dos diversos produtos que detendo um determinado padrão de consumo e que forneça royalties a grande indústria esbanjadora de energia para que esta reduza seu consumo reduzindo assim também as emissões de gás carbônico na atmosfera.
Todo o ciclo produtivo que depende do nosso consumo seria pensado globalmente para que houvesse contenção e reparação de danos ambientais por países consumistas. A tática proposta não tiraria empregos locais, pois a concorrência seria estimulada - conforme o mesmo pensamento que tem sido pregado insistentemente.
Da mesma maneira poderíamos incentivar o verdadeiro consumo sustentável consumindo produtos de nossa região e regiões mais próximas que valorizassem os atributos sociais, ecológicos e ambientais para, além de deixarmos de incentivar as emissões de efeito estufa valorizarmos nossos produtos naturais, economizar duplamente energia pagando o custo ambiental embutido pelo menos a pessoas e empresas comprometidas com valores socialmente justos e ecologicamente corretos.
Essa tática não é nova. Ela foi utilizada pela Índia em 1948 para obter sua liberdade junto à Inglaterra. Uma tática pacífica e que efetivamente deu certo. Certamente, após esta experimentação outras táticas visando o controle do desperdício de vidas humanas, dos recursos naturais e da capacidade de desenvolvimento seriam criadas para compensar a ganância dos homens e sua intenção desmedida de poder e riqueza.

Rio +20: Consumo Consciente - Repórter Rio (13/04/2012)


Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em cada indivíduo. Ao ter consciência desses impactos, o consumidor pode buscar maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, exercendo o seu poder de consumo para construir um mundo melhor.
Consumo Consciente é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade da vida no planeta.
Você já parou para pensar no quanto você gasta de energia elétrica todos os dias? Tente lembrar...
  • Você acorda com o despertador elétrico.
  • Acende a luz do quarto.
  • Toma banho com o chuveiro elétrico.
  • Faz a barba com o barbeador elétrico.
  • Liga a cafeteira.
  • Esquenta o leite no microondas.
Tudo isso acontece e você ainda nem saiu para trabalhar.
É assim mesmo... a energia elétrica está presente em todos os momentos da nossa vida.

segunda-feira, 5 de março de 2012



A importância da Rio + 20

A Rio +20 irá abordar soluções para muitos problemas de desenvolvimento sustentável, incluindo desafios relacionados a energia.Os países irão buscar formas de atribuí-las a uma realidade, tornando nossas cidades mais habitáveis e mais eficientes, ampliando a utilização de fontes de energia renovável que possam reduzir significativamente as emissões de carbono, bem como a poluição interior e exterior e promoção do crescimento econômico.É preciso mais do que os governos para construir desenvolvimento sustentável. As parcerias entre pessoas, a comunidade e as escolas são  muito necessários.

Estímulo a uso de energia limpa deve marcar conferência Data: 12/10/2011 BRUNO BOGHOSSIAN / RIO - O Estado de S.Paulo 
Os organizadores da Rio+20 pretendem estabelecer metas inéditas para estimular a produção de energia renovável e reduzir pela metade o consumo de outras fontes até 2030. Será apresentada uma lista de propostas para o desenvolvimento sustentável que devem ser adotadas pelos países participantes - no mesmo modelo das Metas do Milênio."É hora de criar um plano de ação. Na Eco-92, debatemos os princípios. Agora, vamos agir", disse ao Estado o coordenador executivo da conferência, Brice Lalonde. Ex-ministro do Meio Ambiente da França, Lalonde prevê acordos de cooperação técnica e financeira entre governos e investidores para difundir equipamentos de produção de energia limpa. O objetivo é dobrar a parcela representada por fontes renováveis na matriz energética e acelerar o ritmo de redução do consumo de energia no planeta."O desenvolvimento sustentável é mais importante para o pobre que para o rico. Pode ser caro exigir que os pobres protejam a natureza, mas é mais caro não preservá-la." Para Lalonde, o papel de anfitrião do Brasil pode ser afetado pelos debates da revisão do Código Florestal. "É importante para a imagem internacional do Brasil encontrar um jeito de sair desse problema, tendo certeza das consequências desse debate. Se essa revisão for aprovada, os compromissos internacionais do Brasil deixarão de ser atingidos?

Críticos acusam Dilma de fazer retórica sobre energia alternativa
Autor(es): Giovana Girardi - O Estado de S.Paulo
As declarações que a presidente Dilma Rousseff (PT) deu anteontem de desdém em relação à energia ólica e de ênfase à continuidade dos investimentos em hidrelétricas foram consideradas de "infelizes" e ultrapassadas" a "retóricas" por quem vem trabalhando em apoio à energia alternativa.  Dilma falou na quinta-feira em reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que ela preside, mas com o qual ainda não havia se reunido.Para o físico Luiz Pinguelli Rosa, secretário executivo do fórum, a observação dela de que não é possível viver só com energia gerada por vento é "retórica".  "Nem estamos defendendo isso.  Ninguém pode depender de algo que de repente para.  A eólica tem de ter back up (reserva).  O que no Brasil tem, porque temos hidrelétricas com reservatórios.  Elas são o back up", diz.Complemento.  Além disso, afirma o pesquisador da Coppe-UFRJ (instituto de pós-graduação e pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), o País tem as condições ideais para unir as duas energias."Há uma curva de complementaridade.  Quando temos menos água no Norte, temos mais vento no Nordeste.  Mas hoje estamos usando termelétricas para fazer esse complemento às hidrelétricas.  O que não é bom, porque elas emitem muito mais gases de efeito estufa.  A melhor ideia é usar mais eólica", diz.Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia do Greenpeace lembra que as novas hidrelétricas construídas na Amazônia também não têm segurança energética, por usarem fio d'água em vez de reservatório, ou seja, dependem do fluxo do rio.  Se ele está cheio, tem energia.  Do contrário, não."Na época de seca no Rio Xingu, Belo Monte vai gerar de 5% a 10% do que geraria.  Dilma usou o argumento de que a eólica não segura (a demanda), mas Belo Monte também não.  Toda energia é intermitente.  Mas precisamos de algo que preencha onde temos a insegurança", afirma.Segundo ele, não faz sentido investir em um mesmo tipo de energia só na Amazônia, mas em eólicas em vários cantos do Brasil, uma vez que, apesar de o sistema de transmissão elétrica ser integrado, quanto mais longe, mais caro é levar energia de um lado para o outro do País.Comentário semelhante veio do Instituto Democracia e Sustentabilidade, do qual faz parte a ex-ministra do Ambienta Marina Silva.  "Ninguém defende apenas eólico ou solar.  O que nós defendemos e reiteramos com base em estudos que já possuímos é a diversificação da matriz energética, incluindo as hidrelétricas.  Ninguém é contra as hidrelétricas, e sim contra essa visão de exclusividade", afirmou a secretária executiva do instituto, Alexandra Reschke."A nossa presidente vem demonstrando uma visão bem ultrapassada às vésperas da Rio+20", criticou Tabu.  Para Pinguelli, apesar da reação "feroz" dela às críticas as hidrelétricas na Amazônia, ao menos ela se dispôs a ouvi-las.  "Ainda que responda do jeito que ela pensa.  Não vou dizer que a Dilma tenha coincidência com as posições ambientalistas, mas ela ouviu.  E é nas discussões que convencemos as pessoas", diz.Ele afirma achar que, apesar de essas declarações darem um sinal ruim, pode ocorrer uma situação semelhante ao que houve na Conferência do Clima da ONU, em Copenhague, em 2009.  Por muito tempo o País disse que não aceitaria metas de redução das emissões de gases-estufa, mas na hora H apresentou-as voluntariamente.  "Era tabu, depois foi aprovado.  Pode acontecer de novo.  Porque ela não manda no país sozinha."  / COLABOROU RAFAEL MORAES MOURA
06/04/2012
Fonte: O Estado de S. Paulo

E o vento levou
Data: 07/04/2012
Autor(es): Míriam Leitão Coluna no GLOBO
A presidente Dilma Rousseff falou de improviso na reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas sobre a Rio+20.  Não acertou o tom.  Quem a ouviu falando em Copenhague, na COP-15, notou que ela avançou no entendimento da questão ambiental e climática.  Mas ainda tropeça.  Foi derrubada pelos ventos, pelas florestas, pelos atos do seu governo, pelas análises datadas que ainda não abandonou.Segundo a presidente, não há espaço para fantasia.  Certo.  Melhor ficar nos fatos.  “Eu não posso falar: olha é possível só com eólica iluminar o planeta.  Não é.  Só com solar, de maneira alguma.  Por isso que tem que ter base científica a nossa discussão”, disse a presidente.Os fatos: nunca alguém defendeu iluminar o planeta apenas com vento e sol, mas sim aumentar a presença de fontes renováveis não convencionais, como essas duas.  Cientificamente falando, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) fez um levantamento do potencial eólico e chegou a números que até parecem fantasia de tão bons.  O potencial de energia dos ventos seria, segundo a EPE, de 143 gigawatts, ou seja, dez usinas da dimensão de Itaipu.  E não tem feito medição offshore.O vento é melhor, mais constante e necessário no Nordeste, exatamente a região que já não tem potencial hidrelétrico remanescente.  Sol também não falta na região, mas ele tem sido tratado com ainda mais desprezo nas políticas públicas da área de energia.  Esse descuido com os não convencionais está fazendo com que o Brasil perca a corrida pela ponta do processo.Segundo a Clean Edge, uma consultoria internacional especializada em tecnologias limpas, a receita global de fotovoltaica (solar), eólica e biocombustível subiu 31% de 2010 para 2011, de US$ 188 bilhões para US$ 250 bilhões.  Isso foi puxado pelo crescimento de dois dígitos da energia proveniente do vento e do sol.  No biocombustível o que subiu foi o preço.  A China foi, em 2011, líder global em novas instalações de usinas de energia eólica pelo quarto ano consecutivo: 40% de todas as novas instalações no mundo.  A União Europeia está em segundo, depois, Estados Unidos, Índia e Canadá.  As novas instalações de fotovoltaica aumentaram 69% de 2010 para 2011.  E, por isso mesmo, os preços dessas energias não convencionais, que sempre foram argumento no Brasil para o não investimento, estão despencando.  Caíram mais de 40% entre 2010 e 2011.  A previsão é que até 2021 vai declinar a um terço do nível atual.  O preço global de fotovoltaica era, em 2007, US$ 7,20 por watt.  Em 2012, foi a US$ 2,69.No Brasil também tem vento a favor.  O governo adiou o que pôde, mas os fatos se impõem.  A capacidade instalada saiu de 22 MW em 2003 para 1.471 em 2011.  Com os projetos já contratados a previsão é que chega a 8.088 MW em 2016.  O preço médio caiu a um terço desde 2005.  Ainda é 1,6% apenas da matriz.  A Abeólica acha que chegará a 5,4% em 2014.Dilma fez críticas ao carvão.  Está correta.  Mas este ano três termelétricas serão inauguradas para queimar carvão importado da Colômbia.  E há outros projetos de térmicas a carvão.A presidente disse que na questão da água fica difícil para a população entender o problema porque nós temos “água excedente”.  Ressalvou apenas os períodos de seca do Nordeste.  A seca do Nordeste este ano está feroz, mas o Sul teve recentemente um cenário nordestino e a Amazônia tem tido períodos de estiagem que esvaziam até o caudaloso Rio Negro.Dilma revisitou a tese de que o Brasil está na frente dos outros países na sustentabilidade.  Fantasia.  O país está aprovando uma mudança no Código Florestal para reduzir as exigências de preservação.  Há duas versões: a da Câmara e a do Senado.  Uma é melhor que a outra, mas ambas são piores que o Código atual.Segundo a presidente, “nós temos a sorte de ter a Amazônia conosco, com a consciência e a nossa capacidade de lutar para preservá-la”.  É uma sorte mesmo ter a Amazônia.  Mas a temos perdido um pouco a cada ano.  O que o governo apresenta como avanço de preservação é apenas queda do ritmo de destruição.A presidente também elogiou o Brasil pelo etanol, mas seu governo tem mantido a política que desequilibra a relação gasolina-etanol e põe em risco a indústria do álcool, pela qual o Brasil já pagou tão caro.O país tem a grande vantagem da matriz energética, que mesmo com os combustíveis dá em torno de 50% de energia limpa.  O grande problema é a aposta tão forte em megausinas hidrelétricas no meio da Amazônia, cujas construções provocam desmatamento.  E mais: os conflitos trabalhistas nos canteiros são um problema das empresas privadas e seus empregados, mas são tratados como questão de segurança nacional.  Mandam-se tropas federais.A presidente, apesar de todos esses pressupostos, afirmou: “Eu não acredito que nós possamos construir um novo modelo de desenvolvimento sustentável para o mundo sem lidar com os impasses em relação ao clima.” Boa frase.  Pena que, na prática, o Brasil tem trabalhado nas reuniões preparatórias da Rio+20 para que a questão climática não entre na agenda.  Se for assim, o debate do Rio periga virar uma fantasia.
6. 04.2012 | 09h00m
Fonte: O Globo

Design automóvel: Poupar energia, ajudando o clima
A maioria dos carros necessita de combustíveis fósseis para produzir energia que os faça mover, com a consequente emissão de dióxido de carbono (CO2), um importante gás de efeito de estufa responsável pela alteração climática. 

Os desenhadores e fabricantes de carros estão permanentemente a procurar reduzir o impacto que os carros têm no ambiente. Uma das formas é torná-los mais eficientes sob o ponto de vista do combustível, pois quanto menos combustível o carro necessitar menos CO2 emite. 

Muitos fabricantes de automóveis procuraram desenvolver a competência ambiental dos seus carros, quer pela construção de veículos mais pequenos e mais leves quer pela preocupação tecnológica dos motores. Os carros podem tornar-se cada vez mais leves pela utilização de materiais modernos, leves, e de alto rendimento, seja no chassis seja no motor.
Os materiais modernos como os plásticos permitem também que os desenhadores criem com mais liberdade veículos mais aerodinâmicos, o que representa uma forma de poupar energia.
Existe um conjunto de outras possibilidades que permitem que o automóvel tenha melhor desempenho em termos ambientais. Um exemplo são os veículos híbridos, que combinam um motor tradicional a gasolina com uma bateria eléctrica. A fábrica de automóveis alemã BMW desenvolveu um carro que funciona com células de combustível de hidrogénio, que não produz quaisquer emissões.
Os fabricantes como a BMW dão passos no sentido de construírem carros o mais amigos possível do ambiente. A BMW tem um conjunto de orientações ambientais que ajudam os seus operários a desenvolverem atitudes de responsabilidade no consumo de energia.
Sem dúvida que todos nós devemos esforçar-nos por reduzir o impacto que os nossos carros têm sobre o ambiente. Isto pode passar por reduzir ao mínimo as viagens não fundamentais, como por exemplo as viagens curtas para as compras, e por não deixar o motor ligado quando o carro não está em movimento. É também importante decidir partilhar o carro o mais possível, como por exemplo ter uma boleia para a escola com os amigos. Planear uma viagem com cuidado é efectivamente uma outra forma de poupar energia – no Reino Unido, são gastas 350.000 toneladas de combustíveis anualmente por condutores que se perdem!
O que podemos fazer para usarmos melhor a energia?
A maior parte da energia que utilizamos provém de fontes de combustíveis fósseis, o que significa que, cada vez que aquecemos as nossas casas ou vemos televisão, produzimos emissões de dióxido de carbono (CO2). Deste modo, cada um de nós pode realizar, no dia a dia, uma diferença positiva pelo clima, fazendo um uso mais eficiente da energia.

Há muitos pequenos gestos que podem mudar o nosso comportamento que levem a uma redução do consumo de energia. Por exemplo, desligando a televisão e os computadores quando não estão a ser utilizados (eles continuam a gastar energia mesmo quando estão em suspensão), caminhar em vez de usar o automóvel para percursos curtos, e não abrir as janelas com o aquecimento ligado (se estiver demasiado quente, basta desligar o aquecimento!).
Todos temos o poder de conseguirmos um impacto quando se trata de lutar conta a mudança climática. Contudo, todos temos também a responsabilidade de assegurarmos que não sejam apenas gestos individuais, mas de tentar que haja uma mudança de comportamento nas nossas comunidades mais alargadas. Isto significa convencermos os nossos amigos, pais e professores a tornarem-se também mais eficientes na energia. Se todos atuarmos em conjunto, podemos esperar de fato uma mudança positiva para o futuro.
Um debate em sala de aula, atividade fascinante e estimulante, ajuda os alunos a familiarizar-se com a arte de argumentar, persuadir e interagir. Este género de atividade permite também que os alunos adquiram vários níveis de competências e capacidade de compreensão de fatos complexos, temas e opiniões diversas.Existem várias possibilidades de tornarmos as nossas vidas mais positivas sob o ponto de vista da energia, seja alterando o nosso comportamento para reduzir o consumo seja pela seleção de produtos com maior eficiência.
Como a Energia é diferenciada
A energia elétrica é a forma de energia mais utilizada no mundo. Ela pode ser obtida de várias maneiras, sendo a principal fonte as usinas hidrelétricas. 

A energia elétrica também pode se transformar em outros tipos de energia ao chegar às residências ou em indústrias:

Energia térmica: quando a energia elétrica é transformada em energia térmica, como, por exemplo, o ferro de passar.

Energia sonora e energia luminosa: iluminação em nossas casas pela transformação da energia elétrica, bem como o televisor nos permite receber a energia sonora.

Programa de Eficiência Energética

O contrato de concessão firmado pelas empresas concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica com a ANEEL estabelece obrigações e encargos perante o poder concedente. Uma dessas obrigações consiste em aplicar anualmente o montante de no mínimo 0,5 % da receita operacional líquida da Boa Vista Energia S/A em projetos de eficiência energética. As diretrizes para elaboração dos Programas são aquelas estabelecidas na Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000 e na Resolução Nº 300 de 22/02/2008 da Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que define os critérios para aplicação desses recursos. Para o cumprimento desta obrigação as concessionárias devem apresentar à ANEEL por meio de arquivos eletrônicos, projetos de Eficiência Energética e Combate ao Desperdício de Energia Elétrica.

Objetivos

Promover a utilização racional e consciente da energia elétrica combatendo o desperdício e contribuindo na ampliação da consciência da sociedade sobre o Uso Racional dos Recursos Energéticos, subsidiando o desenvolvimento econômico e social da área em que os projetos estão inseridos.

A maior parte da energia que utilizamos provém de fontes de combustíveis fósseis, o que significa que, cada vez que aquecemos as nossas casas ou vemos televisão, produzimos emissões de dióxido de carbono (CO2). Deste modo, cada um de nós pode realizar, no dia a dia, uma diferença positiva pelo clima, fazendo um uso mais eficiente da energia.
O Uso devido da Energia 

A energia é um insumo indispensável ao desenvolvimento do planeta. Desde a primeira revolução industrial,quando o carvão mineral substituiu a lenha como fonte dominante, as energias fósseis se tornaram importantes para a economia. A energia das máquinas foi gradativamente substituindo o trabalho humano, dos animais e daquele obtido a partir das energias renováveis como a biomassa e a eólica. As matérias-primas obtidas a partir de energias fósseis substituíram progressivamente as naturais, principalmente a madeira. Esse processo de uso das energias fósseis se intensificou e trouxe o uso de novas fontes de energia como o petróleo, o gás natural e a hidroeletricidade (FURTADO, 2009).
Existem várias formas de obtenção de energia segundo o Mundo Educação (2009) e ABC da Energia (2009).
Dicas para um consumo consciente de energia elétrica
Atualmente é impossível viver sem ela, apesar de cara a energia elétrica não podemos deixar de usa-la, mas podemos tentar otimizar ao máximo o seu uso. Quem não tem dinheiro para instalar um sistema solar de aquecimento de água ou ter um sistema de energia com gerador eólico pode seguir algumas regras básica.
1. Evite usar aparelhos nos horários de pico do sistema elétrico (das 17 às 22 horas).
2. Fazer a manutenção adequada dos equipamentos, principalmente o ar condicionado. Não deixe transformadores ligados na tomada desnecessariamente. Mesmo fora de uso, eles consomem energia. Tire os aparelhos eletrônicos da tomada quando estão fora de uso. Procure deixar periféricos como impressora e scanners desligados da tomada. As caixas de som também.
3. Na hora de comprar equipamentos, leve em consideração o consumo de energia elétrica, orientando-se pelo selo Procel.
4. Não deixe a porta aberta da geladeira por muito tempo; degele e limpe-a constantemente; não coloque alimentos ainda quentes; a geladeira deve ser instalada em local ventilado; verifique as borrachas de vedação.
5. Pintar as paredes internas e o teto com cores claras é uma forma simples de aproveitar a iluminação solar passiva. Estude a possibilidade de abrir novas janelas em pontos estratégicos da sua casa.
6. O consumo isolado de uma pessoa vale por quatro pessoas consumindo conjuntamente numa sala de visitas ou numa sala de jantar, por isso aproveite para reunir a família em torno do ar condicionado.
7. Fique ligado nos aparelhos que mais gastam na residência: Chuveiro elétrico (30%), Geladeira (30%), Lâmpadas (15%), Ferro elétrico (7%), Lavadora (5%), Outros (13%). Fonte: Eficiência Energética.
8. Em vez de apertar o interruptor do ventilador, ou do ar condicionado, abra as janelas, respire ar puro ou vá até uma praça, praia ou área verde para passear e curtir a natureza.
9. Evite acender lâmpadas durante o dia. Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes.
10. Deixe a chave do chuveiro na posição “verão”. Estude a possibilidade de instalar um aquecedor de água por energia solar. Esses aquecedores estão com preços mais acessíveis, e necessitam de baixa manutenção.
Quais são as vantagens do Programa?
 Redução no consumo de energia por meio de uma utilização mais racional e, conseqüentemente, na despesa com energia elétrica;
 Troca de equipamentos ineficientes lâmpadas e Condicionadores de Ar em Unidades Consumidoras de Baixa Renda e atuando em prédios públicos (Universidade Federal de Roraima – UFRR) em sistema de iluminação, com o emprego de equipamentos mais eficientes, obtendo-se a modernização tecnológica;
 Conscientização dos clientes de uma maneira geral, distribuição de folder e sensibilização de professores e alunos, com palestras em escolas e comunidades;
 Preservação do meio ambiente com o emprego de novas tecnologias, voltadas ao uso inteligente e eficiente da energia elétrica.
As Nações Unidas pedem por energia sustentável para todos no início do Ano Internacional
No lançamento hoje do Ano Internacional para a Energia Sustentável, os representantes das Nações Unidas pediram aos governos, ao setor privado e à sociedade civil que ajudem a expandir o acesso à energia, melhorar a eficiência e aumentar o uso de fontes renováveis.
Em todo o mundo, uma em cada cinco pessoas ainda não tem acesso à eletricidade moderna e o dobro desse número – três bilhões de pessoas – depende de lenha, carvão mineral, carvão vegetal ou dejetos animais para cozinhar e para aquecimento.

“Estamos aqui para construir um novo futuro para a energia… um futuro que tira sua força da tecnologia e da inovação a serviços das pessoas e do planeta”, disse o Sr. Ban em seu discurso na abertura da Cúpula Mundial de Energia do Futuro, que está sendo realizada em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.“A energia sustentável para todos está ao nosso alcance”, contou ele na cúpula, que também serve como o lançamento global de 2012 como o Ano Internacional.

Sobre a Rio + 20
Contexto

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), que está sendo organizada em conformidade com a Resolução 64/236 da Assembléia Geral (A/RES/64/236), irá ocorrer no Brasil de 20 a 22 de junho de 2012 marcando o 20º aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED), que ocorreu no Rio de Janeiro em 1992, e o 10º aniversário da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (WSSD), ocorrida em Johanesburgo em 2002. Com a presença de Chefes de Estado e de Governo ou outros representantes a expectativa é de uma Conferência do mais alto nível, sendo que dela resultará a produção de um documento político focado.

O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado para o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.

Rio+20 deveria levar países a assumir compromissos, afirma ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira afirma, em evento no Rio de Janeiro, que seria "excepcional" se conferência em junho terminasse com "uma obrigação para todos".
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu nesta quinta-feira que os países sejam obrigados a assumir compromissos para a produção e o consumo sustentáveis. Para a ministra, seria "excepcional" se a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, terminasse com "uma obrigação para todos" nesse sentido.
Izabella Teixeira não detalhou como seriam essas obrigações. Citando especificamente os países desenvolvidos, ela afirmou que "os padrões de consumo deles não podem ser replicados para todo o planeta". A ministra participou pela manhã do evento Sustentável 2012, promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) no Jardim Botânico do Rio.
Durante a cerimônia, Izabella afirmou que o desenvolvimento sustentável é "quase um mantra", mas não se consegue implementá-lo. "Ninguém é contra o desenvolvimento sustentável, então por que não se implementa?" Para que isso ocorra, segundo a ministra, é preciso ser pragmático. "Na geopolítica do desenvolvimento, vai ganhar quem tiver ousadia para a inovação", afirmou. Segundo ela, o momento é de "ruptura e transição", e o Brasil é o país com "melhor vantagem competitiva no longo prazo" nesse quesito.
A respeito das críticas sobre a suposta falta de ousadia do Brasil na liderança das negociações para a Rio+20, a ministra afirmou que essa avaliação é equivocada. Como anfitrião, disse ela, o País precisa "assegurar resultados". "A ousadia está, primeiro, em incluir todos e, segundo, em fortalecer o multilateralismo. Isso é uma convicção. Não estamos negociando bilateralmente. Estamos negociando a ambição de um futuro melhor com todos os países membros".

ENERGIA A FAVOR DA EMPRESA
As micro e pequenas empresas representam 98% de proximadamente 4,5 milhões de empresas brasileiras; empregam cerca de 60% da mão-de-obra nacional; participam com 43% da renda gerada nos setores industriais, comerciais e de serviços; consomem cerca 32% da energia; além de contribuir com 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. 


Os números são muito significativos para compreender a importância dos

pequenos negócios e a contribuição que eles têm a dar para um uso mais eficiente e inteligente da energia.

Esses empreendimentos são desenvolvidos inicialmente com alguns propósitos particulares, mas, fundamentalmente, visam ao lucro. Porém, estas empresas necessitam de recursos naturais e insumos para produzir bens e serviços, que movimentarão seus negócios.

Em 1992, no Rio de Janeiro, 170 países se reuniram na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Essa conferência gerou a Agenda 21, que é um documento internacional de compromissos com o meio ambiente.  A partir daí, houve uma mudança no modelo de desenvolvimento econômico, com a introdução do conceito de desenvolvimento sustentável, que busca harmonizar o atendimento das necessidades sociais e econômicas do ser humano com a preservação do meio ambiente, assegurando a sustentabilidade da vida na Terra. 
SENSIBILIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO 
O modelo econômico proposto enfatiza a gestão dos recursos naturais por toda a sociedade como elemento diferenciador de competitividade. Assim, busca-se o desenvolvimento sustentável, que significa atender às necessidades da geração atual sem comprometer o direito das futuras.   
Nos dias de hoje, a energia é empregada intensivamente na sociedade em geral e em tudo o que se faz. Daí a necessidade de usá-la de maneira inteligente e eficiente para aumentar sua disponibilidade, preservar o meio ambiente, eliminar o desperdício e, conseqüentemente, reduzir os custos operacionais.
A racionalização do uso de energia possibilita melhor qualidade de vida, conforto, segurança, produtividade, crescimento econômico, emprego e competitividade. Cabe ressaltar que a utilização eficiente da energia em suas variadas formas poderá, em futuro próximo, ser fundamental para permitir às nações atingirem maior desenvolvimento.